segunda-feira, 30 de maio de 2011

SESI-SP APRESENTA O TIME FEMININO

Skaf (esquerda), Montanaro (centro) e Talmo (direita) junto com as atletas do novo time do Sesi (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)

O Sesi-SP, cujo o time masculino foi campeão da última superliga, apresentou na manhã desta segunda feira o seu novo projeto, o time Feminino de Vôlei.

Com a mesma ideologia do time masculino, o projeto passa a ser realidade, e tem como principal meta a formação de atletas de alto nível, com a consequente conquista de títulos.

Cercado de especulações, o time não teve grandes surpresas e mesclou jovens jogadoras com algumas experientes. Os principais nomes, sem dúvida são os de Dani Lins e Sassá. Confira a lista completa apresentada hoje:

Levantadoras: Dani Lins, Luisa Lilian e Marcela Correa
Líbero: Michelle Coelho
Centrais: Natalia Martins, Marina Donati, Renata Maggioni e Roberta da Silva
Ponteiras: Sassá, Gabriela Souza, Michele Pavão e Sônia Benedito
Opostas: Elisângela de Oliveira e Jéssica Silva

O técnico será Talmo Curto de Oliveira, campeão olímpico em 92 ao lado de Giovane (técnico do time masculino do Sesi) que nas últimas temporadas treinou o time masculino do BMG/Montes Claros.
A ausência mais sentida foi a da Jaqueline, mulher de Murilo, do time masculino do Sesi, dada como certa no projeto. Montanaro esclareceu que houve um contato inicial para te-la no time, mas com a gravidez dela isso se tornou inviável. Depois que ela perdeu o bebê, o nome foi descartado devido ao sistema de rankeamento da CBV onde um time só pode ter 32 pontos (cada jogadora do time tem uma pontuação que vai de 1 a 7) e no momento o time do Sesi tem 31 e a Jaqueline vale 7 pontos. Montanaro, no entanto, deixou as portas do clube abertas a jogadora tanto para sua recuperação quanto para no futuro defender a equipe.

O técnico Talmo explicou que o projeto do Sesi e a oportunidade de crescimento profissonal o fizeram aceitar trocar o vôlei masculino pelo femino. Além disso o projeto a a infra-estrutura do Sesi foram determinantes "A infra-estrutura é colocada para toda comissão técnica como uma das melhores do Brasil e isso é fundamental para que um trabalho que está nascendo agora tenha um respaldo nessa hora (...) O Sesi vem se consolidando como uma das grandes forças do esporte de rendimento, e agora também no voleibol tendo as duas categorias (masculino e feminino) e agora é consolidar tudo que foi implantado e a gente dentro de quadra estar lotando aquele ginásio se tornando referência dentro e fora de quadra!" falou o treinador.

O técnico também falou sobre o peso de Giovane na sua ida para o Sesi "Diga-se de passagem o Giovane foi meu primeiro contato para ir para o Sesi! É um amigo de seleção por tudo que fez e representa, tenho um carinho enorme por ele...esse convite dele foi quase uma intimação e principalmente o prazer de estar ao lado dele treinando a equipe feminina e ele a masculina para que a gente possa contribuir como campeões olímpicos dentro e fora de quadra esse projeto do Sesi dura bastante tempo."

Por fim o treinador falou que quem conhece o trabalho dele sabe que ninguem vai cobrá-lo dentro de quadra mais do que ele próprio, pois desde os primeiros treinos ele buscará a perfeição da sua equipe.

Quanto aos resultados obtidos a curto prazo pelo time masculino, as jogadoras mostraram que não encaram isso como pressão e sim como um incentivo "Eu particularmente não vejo como pressão (os resultados do masculino), nos temos isso como exemplo, pois em tão pouco tempo conseguiu resultados tão efetivos!" disse a Ponteira Sassá. "É um incentivo, a gente tem que pensar o masculino conseguiu, nós podemos conseguir também, a curto ou longo prazo vamos buscar o pódio" completou a levantadora Dani Lins.

Dani Lins e Sassá falaram também sobre a opção de trocar os times que fizeram uma hegemonia na Superliga feminina (Unilever e Sollys) por um projeto que começa do zero.

"Foi uma posição minha sair da equipe que está sempre nas finais para participar de um projeto novo, tem que ter coragem mesmo para sair para encarar um projeto novo e começar a trabalhar do zero nessa equipe do Sesi, mas eu estou super feliz e confiante e estou disposta a me manter na final" falou a levantadora, que disputou cinco finais seguidas com o Unilever/Rio de Janeiro.

Já Sassá definiu a troca como "A busca por novos desafios, novas experiências e esse projeto do Sesi me chamou a atenção exatamente pelo pouco tempo de trabalho em um esporte de rendimento e conquistar títulos! É um trabalho sério e com certeza isso pesou muito na escolha, confiança nas pessoas, no trabalho e no técnico Talmo. Na vida temos que buscar grandes desafios e novidades."

O primeiro desafio do time feminino é a Copa São Paulo, depois, em agosto o Campeonato Paulista e por fim, o grande desafio, que é a Superliga Feminina.

Dani Lins será o principal nome do time feminino do Sesi (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)

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